sábado, 28 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO!



Foto é da rede.Montagem minha.

Que façamos um 2014 bastante feliz mesmo se houver os contrários e obstáculos em nosso caminho!
Amo este espaço e gostaria de estar mais perto compartilhando e lendo tudo que vocês escrevem.
Mas ando meio que assim assim...para não usar os vocabulários concretos....
Feliz Ano Novo a todos ! Meu carinho abraços e saudades.
Já vou, pois,  2014 já está batendo na porta..Beijos. Edna campos.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Natal Todo Dia






Um clima de sonho se espalha no ar
Pessoas se olham com brilho no olhar
A gente já sente chegando o Natal
É tempo de amor, todo mundo é igual

Os velhos amigos irão se abraçar
Os desconhecidos irão se falar
E quem for criança vai olhar pro céu
Fazendo pedido pro velho Noel

Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia

Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia

Um jeito mais manso de ser e falar              
Mais calma, mais tempo pra gente se dar
Me diz porque só no Natal é assim
Que bom se ele nunca tivesse mais fim

Que o Natal comece no seu coração
Que seja pra todos, sem ter distinção
Um gesto, um sorriso, um abraço, o que for
O melhor presente é sempre o amor

Natal Todo Dia

Roupa Nova

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Utopias





“Nesse momento que o mundo reverencia Nelson Mandela.
Vale lembrar das utopias. Elas movem a humanidade. Utopias "Nossa geração cultivava sonhos de mudar o mundo.
O mundo muda sempre, por si mesmo, pela força das coisas, pelo choque das contradições. Mas, para se transformar, se necessita também de utopias.
Estas animam o espírito, dão força aos protagonistas das mudanças. Por definição, utopia não se realiza.
Eu sempre usei uma expressão, criticada pelos mais simplistas, que fala de uma “utopia viável”. Uma contradição nos termos. Entendo que precisa ter um sonho, uma meta, e um caminho, viável, que possa nos levar na direção onde queremos chegar".


 Fernando Henrique Cardoso: 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

domingo, 20 de outubro de 2013






“Os nossos limites não dependem da condição externa, mas de nossa ousadia. Se temos uma oportunidade, precisamos também evoluir por dentro – ou nada dará resultado.
Uma fábula indiana conta: um camundongo vivia deprimido com medo do gato. Um grande mago teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo de cachorro e o magoo  transformou em cachorro.
Então ele começou a temer o tigre; o mago, paciente como sem­pre, usou seus poderes para transformá-lo em tigre. A partir daí, ele passou a temer o caçador. O mago desistiu e transformou-o novamente em um rato, dizendo:
- Nada do que eu fizer irá ajudá-lo, porque você jamais entendeu seu crescimento; continua com a mesma coragem de um camun­dongo.”

Paulo coelho

sábado, 5 de outubro de 2013

Encerrando Ciclos



Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
 Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
 Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
 Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
 As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
 Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
 Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
 Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Encontrei este texto com créditos de diversos autores.  Fernando Pessoa ou de Paulo Coelho,Sonia Hurtado,Arnaldo Jabor. Só sei que não é meu mas é muito belo é real.


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Rio, Canoa e Pescador.




"Todo pescador tem suas histórias, suas teorias, os amores que viveu, os amores que perdeu. Dentro dele existe a esperança de ser feliz como nunca foi um dia.
O pescador é um sonhador, e, por viver todos os dias com a canoa, acaba se apegando a ela de uma maneira tão sutil que, quando ele percebe, já é tarde demais.
Mas, o pescador não pode viver vinte e quatro horas junto da canoa e, uma hora, ele precisa ficar longe, se afastar. Aí que a canoa e o rio ficam sozinhos (apesar de estarem sempre juntos), se conhecendo...
O pescador sai todos os dias pela manhã com o coração palpitante de ansiedade em passar horas e horas junto da sua canoa, atravessando a imensidão do rio em busca de peixes. Volta todas as tardes com o coração radiante e a canoa cheia de peixinhos. Mas, o pescador novamente precisará ir embora e quem ficará com a canoa será o rio, fazendo companhia. Agora, estão a sós, como sempre estiveram e o pescador nunca percebeu.
O pescador sente-se dono da canoa, pensa que ela vai estar ali com ele pra sempre e que nada vai separá-los porque eles foram feitos um para o outro, e esquece-se de perceber que entre ele e a canoa existe o imenso rio que é feito um abismo entre os dois.
O pescador começa a perceber como está apegado a canoa e decide se apaixonar por uma planta. Ele vai à floricultura e compra o vaso mais lindo de orquídeas brancas. Coloca-as sobre a mesa perto da janela e as observa o dia inteiro. Ele até fica alguns dias sem sair com a canoa, sem passar algumas tardes com ela, só para tentar se apaixonar pela orquídea.
Mas, com tristeza, ele nota a beleza que a orquídea mostra mas que não chega aos pés do que a canoa um dia o mostrou.
A orquídea tem lindas pétalas, caule e folhas, também é uma terapia olhar ela por algumas horas ou regá-la; mas nada nunca se compara ao que o pescador conheceu junto da canoa. A visão que a orquídea mostra é limitada. Limita-se as folhas, pétalas, caule e um pouco de terra. Mas, a canoa ia mais longe; mostrava o pôr-do-sol de todas as tardes, viajava horas com o pescador só para que ele se desconectasse um pouco do seu mundo e pensasse em nada, fazia o pescador feliz, muito feliz.
Por mais que o pescador busque todo o amor que precisa na orquídea ele não consegue e, de tanta ansiedade, a orquídea acaba morrendo, sempre. A orquídea nunca vai superar os detalhes de cada momento que o pescador têm junto da sua canoa e, por isso, torna-se inútil buscar na orquídea o que ele encontra na canoa.
Como eu disse, o pescador traz todas as teorias de uma vida inteira, todas as histórias que viveu, todas as vitórias e derrotas e, também, traz as cicatrizes de alguns traumas que teve; mas o que o pescador não deixa de querer é viver os bons momentos que o motivam a seguir... SEMPRE.
Exatamente por acreditar que pode viver bons momentos e que os detalhes deles vão ficar pra sempre com ele, que ele criou forças para que os traumas que encontrou no caminho que trilhava em busca da felicidade virassem cicatrizes... Apenas marcas, e não doessem mais.
O pescador acredita que o destino pode ironizar e a canoa ficar pra sempre ao lado dele, mas o pescador, depois de tentar se apaixonar pela orquídea descobre que a canoa pode estar apenas passando na sua vida e, logo, ir embora, deixando mais algumas marcas para o pescador levar para o resto da vida e juntar com mais algumas de suas histórias, portanto, por ele acreditar na teoria dos bons momentos e dos detalhes que cada pessoa leva para sempre, ele não desistiu da canoa.
Pode ser que um dia, pela manhã, a canoa não esteja mais naquele lugar de sempre; pode ser que durante a madrugada ela acabe se soltando e o rio a leve mansamente, para sempre. Pode ser que numa daquelas manhãs em que o pescador acorda ansioso em conhecer um pouco mais do mundo junto com a sua canoa ela não esteja o esperando, e, por mais que o pescador a procure, a chame e ela nunca mais volte, ele vai ter algo dela com ele, para sempre e isso ninguém pode tirar.
Ninguém pode tirar do pescador as lembranças do pôr-do-sol, dos momentos em que se divertiu brincando com a sua canoa, das longas conversas, dos longos passeios e até mesmo aquele “apego” que todos criticam... Ninguém pode tirar isso dele.
E, também, ninguém pode trazer de volta a orquídea que se foi. Ela ali, perto da janela, tentava encantar e prender a atenção do pescador enquanto ele olhava para o rio a procura da canoa. A orquídea cansou. Meu avô sempre disse que para uma planta viver ela não precisa só dos nutrientes necessários para crescer forte, mas precisa de atenção e de amor. A planta precisa sentir-se acolhida e nunca sentir que está atrapalhando. Nas florestas as plantas crescem livremente por terem a lua como apaixonada, as outras plantas, os animais e, principalmente, as borboletas.
Infelizmente, o pescador não pôde ser a borboleta que a planta precisava para sobreviver e, inconscientemente, ele o matou, aos poucos. Mas, não se sente culpado. Ele teria que escolher entre a orquídea e a canoa, mesmo sabendo que teria a orquídea por mais tempo. Mas como todo bom pescador, ele não suportaria viver sem o pôr-do-sol, sem as divertidas ou silenciosas tardes.
O pescador sabe que o rio tem influência sobre a canoa e que ele pode levá-la para onde ele quiser, até mesmo, afastá-la do pescador para sempre.
Mas a vida, de alguma maneira, se comunica com as pessoas e mesmo que elas não percebam, a vida prepara as pessoas para aquelas perdas que trarão uma dor inevitável; e como todo bom pescador, ele também sabe que o sofrimento é opcional e que pode encontrar as margens do rio, em meio aquelas plantas que crescem discretas, mais um motivo para suportar a ausência da canoa.
O pescador nunca está só e por mais que ele saiba que o rio e a canoa sabem muito mais que ele, ele ainda é viciado em bons momentos e não vai deixar nunca de levar os detalhes consigo para fazer deles um balão de oxigênio quando o ar lhe faltar. Simplesmente.
Mayara Freire.
Amigos, desculpem o sumiço.Estudando muito.Qualquer hora apareço e visito todos. Beijos.Edna

domingo, 4 de agosto de 2013

O Ócio






“...Quem foi que inventou o futuro? Os índios não foram, viviam um eterno agora na caça, come, deita, acabou, levanta e caça de novo. Os budistas lá no outro lado do planeta também nunca quiseram saber do amanhã. E por toda a Idade Média as pessoas viveram de forma essencialmente contemplativa, na adoração a Deus. Foram os burgueses e os humanistas da Renascença que inventaram de "acordar" o mundo. Resolveram que a religião seria repensada e o modelo clássico de antropocentrização das artes e ciências seria adotado. Criaram o futuro e a necessidade de pavimentar o caminho até ele. O homem clamou pelo domínio da natureza e surgiram as noções de planejamento e crédito. A questão era: qual a vida mais nobre, a da contemplação ou a da produção, devemos viver no ócio, ou optar por sua negação, o neg-ócio?
Renunciando ao agora e desistindo do ócio criamos uma civilização de prazeres adiados em nome de um por vir que não chega nunca. O lado bom desta busca é o encontro com o novo e a sensação do renascer. Então, o preço pago pelas tribos de ócio foi a ausência de desenvolvimento e cultura, mas o preço pago pela civilização é o enquadramento do espírito, a correria e a falta de paz.
O que você faz no domingo? Consegue deixar a brisa levar ou precisa de uma intensa programação para o bom aproveitamento de seu lazer? Dá tempo de olhar em volta, sentir, ouvir, perceber o que se passa com as pessoas que quer bem? E olhar pra si, fazer aquela faxina interna, dá? Porque a gente veio aqui pra evoluir e encontrar a paz, mas será que é possível com tanto ruído em torno? Sonho de rico é praia deserta, luz de lampião e rede com vista pro mar - vida do pescador.
Eva e Adão viviam felizes lá no ócio sublime. Quando cometeram o deslize fatal, Deus expulsou-os da Perfeição e como castigo impôs-lhes o trabalho. Mas Deus é pai, e mãe, e por morada forneceu um mundo de natureza equilibrada onde em se plantando tudo dá. Com algum esforço sobraria bastante tempo para os deleites do espírito. Muito se andou, as eras se passaram e chegamos aos tempos modernos - vivemos a época do homem civilizado. No entanto, nunca como hoje fomos tão predadores e gananciosos.”

Maite  Proença

domingo, 21 de julho de 2013

A saudade leva e traz esperanças.


“Sempre é assim. A saudade nunca chega quando estamos perto da família, do namorado, dos amigos. 
A saudade nunca chega na infância, naquela música antiga ou naquela época do primeiro amor.
A saudade é um sentimento inimigo dos enamorados, dos amigos, dos apaixonados, dos vividos... Ela chega quando aquele namoro terminou, quando a infância passou, quando aquela música não toca mais na rádio.
Saudade é aquele sentimento do momento não vivido, do beijo não dado, do abraço negado... Daquele perfume, daquelas briguinhas, daquelas gargalhadas.
Saudade é a palavra vazia, o silêncio calado, a dor consentida.
Saudade é um sentimento sentido sem querer, sem perceber já somos tomados por ele. Saudade mata as pessoas, fere a alma, machuca o coração;
Mas a saudade, além de nos causar e mostrar a dor da perda, ela nos mostra o quanto aquilo nos faz falta.
A saudade é confusa, complicada, dolorida. Certa e incerta. Cheia de caminhos contrários aos do amor. Ás vezes dói tanto que parece querer matar, mas ás vezes nos causa sensações tão boas que nos fazem chorar.
A saudade leva e traz esperanças, amores, intrigas e rancores. Nos mostra que devemos dar valor enquanto temos.
Mostra-nos a vida de um ângulo diferente, oculto.
A saudade faz parte de um romance, de uma amizade...
Mas faz parte da vida.
Sem ela, a vida não teria a mínima graça.”


Mayara Freire

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Que tal uma revisão?



Na tradição de RAM, os discípulos tiram um dia por ano – ou um final de semana, se for necessário – para entrar em contato com os objetos de sua casa.

 Tocam cada coisa e perguntam em voz alta: “Eu preciso realmente disto?”  
  Pegam os livros na estante: “Vou reler este livro algum dia?”
 Olham as recordações que guardaram: “ainda considero importante o  momento que
este objeto me faz lembrar?”
 Abrem todos os armários: “há quanto tempo tenho isto e não usei?
  Será que vou precisar mesmo?”
As coisas têm energia própria.
Quando não utilizadas, terminam se transformando em água parada dentro de casa
Um bom lugar para mosquitos e podridão.
 É preciso estar atento, deixar esta energia fluir livremente.
Se você mantém o que é velho.
O novo não tem espaço para manifestar-se.

Paulo Coelho

domingo, 23 de junho de 2013


“Mauro Salles  contou a seguinte história real:

O deputado foi contar a Tancredo Neves que um de seus assessores o criticava constantemente. E Tancredo respondeu:

“Mas como? Eu ainda nem o ajudei!”

Todos já experimentamos a ingratidão. Tancredo tratou o assunto com bom-humor e sabedoria; outros perdem a confiança no ser humano, e param de fazer qualquer coisa pelos outros.
Será que ajuda saber que isto não acontece só com você? Espero que sim.
Porque as pessoas ingratas não podem moldar nosso comportamento.
 Elas não têm o poder de definir nosso caráter.
Deus – cuja opinião, no fundo, é a única que conta – jamais foi ingrato conosco.
Vamos nos agarrar nisto; vamos continuar tentando nos comportar da maneira que queremos.”


Paulo Coelho.

domingo, 9 de junho de 2013

Da Fome

Saudades de todos amigos da blogosfera.
Situações quadradas para dar a forma aredondada.
E também mais um casamento do filho.
Aproveitem as  Festas Junina !
Meu carinho. Beijos. Edna.

domingo, 5 de maio de 2013

A Ternura



Da crônica de Rubens Alves.

domingo, 28 de abril de 2013

Das coisas como elas são









É claro que nem sempre as coisas acontecem como queríamos que acontecessem.

Existem momentos em que sentimos que estamos buscando algo que não está reservado para nós, dando murros em portas que não se abrem, esperando milagres que não se manifestam.

Ainda bem que as coisas são assim – se tudo andasse como a gente quer, em breve não íamos ter mais assunto para escrever o roteiro dos nossos dias.

Quando estivermos diante de situações que não conseguimos ultrapassar, relaxemos. O universo, embora não consigamos compreender, continua trabalhando por nós em segredo.

Nestes momentos em que não podemos ajudar, prestar atenção as coisas simples da vida – no pôr do sol, nas pessoas que passam na rua, num livro – é a melhor maneira de colaborar com Deus.

Paulo Coelho

segunda-feira, 1 de abril de 2013

DE BUDA




Conta a lenda que, logo após sua Iluminação, Buda resolveu passear pelos campos.
No caminho, encontrou um lavrador; este ficou impressionado com a luz que emanava do mestre.
“Meu amigo, quem é você?”, perguntou o lavrador. “Pois tenho a sensação que estou diante de um anjo, ou de um deus”.
“Não sou nada disto”, respondeu Buda.
“Quem sabe, então, você é um mago?”, insistiu o outro.

“Tampouco”.
“Então, o que faz você ser tão diferente dos outros, a ponto de um simples camponês como eu ser capaz de notar isto?”
“Sou apenas alguém que acordou para a vida”, disse Buda. “Nada, além disso. Mas falo isto para todo mundo, e ninguém acredita”.
Paulo Coelho.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Do Tédio







Do Tédio
“Chega sexta-feira, você chega em casa, e pega alguns jornais que não pode ler durante a semana. Liga a TV sem som, coloca um disco. Usa o controle remoto para passar de uma estação a outra, enquanto tenta ler algumas páginas dos jornais e revistas, e prestar atenção na música que está tocando. Os jornais não trazem nenhuma novidade, a programação da TV é repetitiva, e você já ouviu este disco dezenas de vezes. Sua mulher está cuidando das crianças, sacrificando o melhor da sua juventude, sem entender direito porque está fazendo isto.
Uma desculpa passa por sua cabeça: “bem, a vida é isto mesmo”. Não, a vida não é isto mesmo. A vida é entusiasmo, é o eterno deslumbrar-se com o milagre dos dias e das noites. Pense onde você deixou seu entusiasmo escondido. Pegue sua mulher e seus filhos, e vá atrás dele, antes que seja tarde demais. O amor nunca impediu ninguém de seguir seus sonhos.”
Paulo Coelho

domingo, 3 de março de 2013

DO VAZIO





                                                   Do vazio

Às vezes somos possuídos por uma sensação de tristeza que não conseguimos controlar.
Não importa o lugar onde estamos, no trabalho, junto da pessoa a quem amamos, numa festa, mas, sem qualquer explicação, o mundo perde seu colorido, e a vida esconde sua magia.
Nestes momentos, nos fala Karen Casey, nada melhor que olhar para dentro de nós mesmos.
Ali está uma criança com medo, que não sabe bem o que está fazendo aqui, porque quase não é ouvida e consultada.
Vamos ser tolerantes com esta criança. Vamos deixar que ela tome as rédeas por quanto tempo for necessário, até que se sinta de novo amada.
Em breve, nossos olhos voltam a brilhar.
E, a partir daí, se não perdemos mais o contacto com esta criança, não perderemos mais o sentido da vida.

Paulo Coelho

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013




“Para escrever um simples verso, é preciso conhecer muitas cidades, homens, animais”. 
É preciso ter a alma aberta para o voo dos pássaros, e ser capaz de perceber os gestos das flores que se abrem ao amanhecer”.
“Para escrever um simples verso, é preciso viajar por regiões desconhecidas, estar preparado para encontros e desencontros inesperados”. É preciso saber voltar a momentos de nossa infância que até hoje não conseguimos compreender.
 É preciso lembrar o que sentimos quando ferimos alguém que sempre nos desejou o melhor possível. 
Para escrever um simples verso, é preciso passar muitas manhãs diante do mar, muitas tardes diante do por do sol, muitas noites diante de quem amamos. 
Tudo isto para escrever um simples verso”.
Paulo Coelho 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013


Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,  foi um indivíduo genial.
...Industrializou a esperança.
Fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano  se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui pra adiante vai ser diferente para você,  desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
...A esperança renovada.
Para você,
Desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.
Para você neste novo ano,
Desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
Que sua família esteja mais unida,
Que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas
Mas nada seria suficiente…
Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes e que eles possam te mover a cada
Minuto, rumo a sua felicidade!
Carlos Drummond de Andrade